O documentário "Bixa Travesty" dos cineastas Kiko Goifman e Claudia Priscilla, venceu o Festival de Cinema de Berlim na categoria Prêmio Teddy, destinado aos trabalhos com a temática LGBT. O filme acompanha a trajetória da artista trans Linn da Quebrada.
Conhecida por suas letras polêmicas e ácidas, Linn tem se destacado no cenário musical abordando a cultura LGBT e também por exaltar as "minorias das minorias" como, por exemplo em "Enviadescer", uma de suas músicas em que canta sobre os gays afeminados.
Outra produção brasileira, o longa "Tinta Bruta" ganhou o prêmio na categoria Melhor Ficção. Dirigido por Márcio Reolon e Filipe Matzembache, o file conta a história de um garoto que passa a fazer performances eróticas na internet para passar por uma grande crise pessoal.
Apesar de não terem conquistado prêmios, outras produções brasileiras tiveram um bom reconhecimento no Festival. Um deles foi "O Processo", documentário de Maria Augusta Ramos, que ficou no Top 3 entre os documentários favoritos pelo público. O filme mostra uma visão da cineasta sobre o processo de impeachment de Dilma Roussef.