Uma audiência realizada na última quinta-feira (6) determinou a volta do pequeno Davi Miguel ao Brasil. A informação foi confirmada pela família na página Movidos pela vida - Davi Miguel, no Facebook.
Com exclusividade, a mãe Dinea Gama falou com o apresentador do programa "Radar 920", Thiago Rocioli, da Rádio Imperador e Pop Mundi e deu detalhes sobre a situação do menino que sofre com uma doença rara e há 3 anos está nos Estados Unidos na esperança de um transplante de intestino, devido a um problema que impede a absorção dos nutrientes, mas que até hoje não foi possível ser realizado.
Morando em Miami, o menino será transferido para o Hospital Menino Jesus, em São Paulo (SP), onde receberá os cuidados médicos. "Não temos data ainda, esperamos que seja breve e segundo eles, vão providenciar a volta dele o mais rápido possível... Temos que ter paciência, acreditar sempre, nunca perder a esperança e que um dia ele possa fazer o transplante de preferência perto dos familiares e amigos que tanto amam o Davi e a gente", disse.
Hoje com 4 anos, o caso do menino ganhou visibilidade em todo o país e várias campanhas foram feitas, vindo a arrecadar mais de R$ 1 milhão para o tratamento e o procedimento cirúrgico que só é possível fora do Brasil. Em determinado momento o caso foi parar na Justiça brasileira que determinou o custeio da cirurgia pela União, sendo 30% para a manutenção da família no exterior. "A gente lutou para ele conseguir um hospital melhor, que pudesse ficar em casa... Um tratamento mais de perto, mais assistido e a gente acredita muito no milagre, vamos lutar com unhas e dentes para dar o melhor tratamento aí", completou.
Com relação a volta e tratamento no Brasil, Dineia destacou que o filho deverá receber uma breve internação e retornar para casa, vindo a ter o auxílio de Home Care (serviço de farmácia para aplicação da nutrição intravenosa) fundamental para a sobrevivência da criança, além do acompanhamento do Hospital Menino Jesus. "Vai dar tudo certo, estamos confiantes. A nossa vida pertence aí ao Brasil. Aqui pode até ser bom para quem vem para passear, mas para a gente que veio para um tratamento de saúde, abriu mão de amigos, familiares e filhos, não é muito bom, então, a gente não vê a hora de chegar aí e ser abraçado por todos", ressaltou.
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