O Ministério da Saúde planeja endurecer as regras do Programa Mais Médicos para quem desistir do trabalho antes do término do contrato.
Uma das medidas é exigir a devolução do dinheiro da ajuda de custo para a mudança de cidade e passagens aéreas, proporcional ao tempo que o profissional permanecer no programa.
O benefício, que pode chegar a três vezes mais do que a bolsa-salário, algo em torno de R$ 35 mil, não é devolvido, pelo modelo atual, se o médico trabalhar por pelo menos seis meses.
O contrato do Mais Médicos vale por três anos. Se as regras mudarem, ao permanecer no programa por um ano e meio, deverá devolver 50% dos valores de custeio.
Se ficar apenas seis meses, a devolução será integral.
Dados obtidos pela Folha de São Paulo, por meio da Lei de Acesso à Informação, apontam que o governo estuda repor cerca de 2 mil vagas abertas no programa desde o início deste ano.
Se adotada a medida vai valer também para os novos contratos.
*As informações são da Agência Rádio 2