A Santa Casa de Franca vai assumir a gestão do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Campinas (SP). A instituição foi a vencedora do chamamento público feito pela Secretaria Estadual de Saúde e o resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado em outubro.
A previsão é que a assinatura do contrato seja feita em dezembro e o início da administração em março de 2020. Com esse processo, a Santa Casa se torna responsável pela gestão de quatro unidades sendo, Franca, Taquaritinga, Casa Branca e Campinas.
Em entrevista exclusiva ao repórter Renato Valim pela Rádio Imperador e portal Pop Mundi, Thiago Silva, coordenador da Santa Casa de Franca explicou que “uma instituição com 122 anos passa por várias crises, mas ela sempre se reinventa e consegue dar a volta por cima. Desde 2005 quando Onofre Trajano assumiu a presidência da Santa Casa de lá para cá muita coisa mudou e muitos processos de gestão foram implantados e aprimorados. Em 2013 com a vinda do Comitê Gestor, com a vinda do Promotor, DRS e Secretaria Municipal de Saúde a Santa Casa ganhou um modelo forte perante o Estado de fazer gestão”.
A data de início dos trabalhos no AME de Campinas ainda depende de confirmação por parte da Secretaria Estadual de Saúde. É importante lembrar que cada cidade recebe os repasses necessários para que os atendimentos sejam prestados aos pacientes.
O coordenador ainda ressaltou que o esforço é resultado de trabalho conjunto na busca de melhores condições para aqueles que estão à frente do complexo hospitalar que inclui a Santa Casa, Hospital do Câncer, AME e Hospital do Coração e que resulta no atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Quando se fala em Santa Casa eu poderia dividir em vários setores como, numa grande maternidade que faz 300 partos por mês, Hospital do Câncer que atende 1500 pacientes por mês, serviços cardíacos, hemodiálise, fisioterapia, doação de órgãos, banco de leite, enfim são diversos serviços que são oferecidos à população” explicou.
Com relação à necessidade de recursos ele destacou que existe um equilíbrio financeiro após a implantação da gestão tripartite que envolve os repasses dos governos Federal, Estadual e Municipal. “A partir do momento que as emendas passaram a ser impositivas isso tornou a instituição saudável. Logicamente que com muita humildade a gente não descuida da questão financeira porque isso que devolve o bom atendimento à população mas é super importante que a gente saiba que o financiamento tem que vir da União, Estado e Município” concluiu.
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