O prefeito Gilson de Souza (DEM) sofreu duas derrotas no mesmo dia em Franca (SP). Na tarde desta terça-feira (04) os vereadores rejeitaram o projeto de lei nº 132/2019 que autorizava o poder executivo a contratar uma operação de crédito de até R$ 10 milhões com o Banco do Brasil.
A insistência do prefeito com o tema causou desconforto de alguns vereadores, até mesmo aqueles que fazem parte da chamada base governista. O líder do prefeito na Câmara, Tony Hill (PSDB) chegou a pedir o adiamento do projeto por duas sessões, mas foi rejeitado por 8 votos a 6.
Como o parecer foi contrário das Comissões de Legislação, Justiça e Redação, ele precisava ser votado antes do projeto em si. Doze vereadores concordaram com o parecer, o que arquivou a proposta. Os recursos seriam direcionados para investimentos em infraestrutura viária e mobilidade urbana, especialmente para as obras de recapeamento asfáltico das principais vias públicas e avenidas locais.
Em entrevista ao repórter Renato Valim pela Rádio Imperador e portal Pop Mundi, Sérgio Henrique Palamoni, presidente da Câmara comentou que o resultado “é algo que a gente já imaginava que aconteceria até pelos comentários dos nobres vereadores que não concordariam com esse projeto e ele acabou sendo arquivado”.
O vereador, Nirley de Souza (PP) que é irmão do prefeito e o líder dele na Câmara, Tony Hill (PSDB) foram os únicos a favor do empréstimo de R$ 10 milhões.
Nova derrota
Foi publicado na manhã de hoje (04) o acórdão do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) que determina a exoneração imediata de aproximadamente 100 servidores em cargos comissionados da Prefeitura de Franca.
O julgamento foi realizado nesta quarta-feira (29) após ação proposta pelo Procurador Geral de Justiça, Gianpaolo Poggio Smanio ao Tribunal de Justiça (TJ). A decisão foi unânime.
Veja a publicação:
A lista com os nomes dos exonerados deve ser publicada na edição desta quarta-feira (5) do Diário Oficial do Município.