Após quase 10 horas de julgamento, Sérgio Augusto de Freitas foi condenado pela morte do ex-prefeito de Igarapava (SP), Gilberto Soares dos Santos – o Giriri – morto com 11 tiros em 10 de outubro de 1998.
Na sentença, o juiz Lucio Alberto Enéas da Silva Ferreira, condenou Sérgio há 30 anos de prisão pelo crime em regime fechado. O resultado após quase 20 anos, trouxe alívio para amigos e familiares que estiveram presentes durante o julgamento ocorrido no Fórum de Franca (SP).
Rubiana Maria Custódio da Silva, advogada e filha de Giriri participou do julgamento como assistente de acusação e comentou os momentos de sofrimento durante quase duas décadas e as ameaças sofridas desde a perda do pai. Veja abaixo.
Além do juiz Lucio Alberto Enéas da Silva Ferreira, o promotor Adriano Vanderlei Mellega participaram sessão algumas testemunhas, entre elas, Admilson Santos, envolvido no assassinato e que chegou a ficar preso durante sete anos pela morte do prefeito. Em seu depoimento ele afirmou que Sérgio foi o mandante do crime.
A delegada Gilmara Natália dos Santos, que também é filha da vítima esteve frente a frente com o acusado e cobrou justiça. Ela também lembrou o sofrimento da família após a morte do pai, quando ela tinha apenas 13 anos. Veja abaixo:
Sérgio teve como defensor um dos mais experientes advogados do país. Sergei Cobra Arbex que alegou inocência do réu por considerar não existir provas suficientes para a condenação.
Na época do crime, o acusado era vice-prefeito e assumiu o cargo dias depois da morte de Giriri. Ele também responde outros três processos por envolvimento em desvio de verbas, corrupção e lavagem de dinheiro.
O acusado está preso desde ano passado quando foi feita uma operação do Gaeco, denomina “Pândega”.