Se apresentou durante a tarde de hoje (22) o homem que ateou fogo e matou a ex-mulher, em Franca (SP). José Vitório Fonseca Mendes, de 32 anos esteve na sede da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e deu sua versão sobre o crime ao delegado Márcio Murari.

Conhecido como “Baianinho”, o morador no Jardim Guanabara, alegou que após a separação tentou reatar o relacionamento com Vera Lúcia Coutinho, de 46 anos, mas com a negação ele acabou ateando fogo contra a vítima. Ele chegou a fugir e estava sendo procurado pela Polícia Civil.

“A princípio a gente acredita que não há uma premeditação, mas ele alega que no domingo foi lá na casa novamente para tentar voltar com a moça, ela negou, então ele tem uma bicicleta motorizada, sempre anda com uma pet com etanol”, disse o delegado.

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O crime aconteceu por volta das 12h30 do último dia 19, quando Vera teve 70% do corpo queimado. Ela foi levada à Santa Casa, onde permaneceu internada, mas morreu na madrugada desta terça-feira.

Ontem (21), o repórter Marcos de Paula falou com exclusividade com a mãe da sapateira. Maria Aparecida, de 77 anos também teve parte do corpo queimado ao tentar socorrer a filha, e mesmo com toda a situação, disse que perdoa o assassino.

“Eu vi ele na esquina com uma garrafa e perguntei se ele estava bebendo de novo. Ele falou que era água, eu não podia imaginar que ele estava pronto para tentar matar minha filha... Eu perdoo ele, eu sou uma pessoa de Deus, só que eu não quero mais ver ele na minha frente, nunca mais", disse a idosa.

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Ainda segundo Murari, “Baianinho” vai responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado e feminicídio. O delegado pediu a prisão temporária do suspeito. 

Vera Lúcia foi sepultada na tarde de hoje no cemitério Santo Agostinho.  

Fotos: Marcos de Paula/Pop Mundi