O dia em que eu quis o divórcio

Autor: Thiago Rocioli

Fonte:

28/06/2019

Ah, o amor! Esse sentimento tão lindo e romantizado, sinônimo de felicidade e romance também pode nos trazer sofrimento, pois ele não é o único responsável pelo sucesso do relacionamento. Além dele, a relação depende também da admiração que temos pelo outro, pelo caráter e qualidades e também pela forma como me sinto amado e completo. 

Os problemas começam quando essa admiração deixa de existir e quando percebo que o outro já não me completa mais. É o sentir-se só e incompreendido mesmo acompanhado, a conhecida solidão a dois. Seria esse o motivo de muitos relacionamentos terminarem mesmo ainda existindo amor.

Com o passar do tempo e da convivência, percebemos que já não caminhamos mais lado a lado, falta sintonia com o parceiro e a sensação é a de caminhar em direções opostas.

Ter objetivos e metas em comum são um ponto forte para a união do casal. Quando os planos não se encaixam mais e cada um começa a pensar de forma individual, vale a pena rever a relação.

Uma dificuldade comum de muitos casais é conseguir conversar sobre qualquer assunto. Nos momentos de crise existe não só a dificuldade, mas também o interesse em tentar conversar. Quando a relação chegou ao final, não existe mais a vontade de tentar e nem o interesse em querer escutar o outro.

Quando uma relação acaba, fica difícil enxergar coisas positivas na outra pessoa ou elogia-las. Por isso, temos a tendência de criticar e nos irritarmos com tudo o que o outro faz.

Esses são os pontos mais importantes que indicam o fim, já que em uma relação buscamos acolhimento, compressão, importância e reconhecimento reciproco. Queremos admirar e sermos admirados, é essa reciprocidade que alimenta os relacionamentos.

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