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Polícia Civil descobre fábrica clandestina de azeite em Franca; Veja!

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

23/08/2019

A Polícia Civil por meio dos agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e os fiscais da Vigilância Sanitária fecharam na tarde desta sexta-feira (23) uma fábrica clandestina de azeite na zona oeste de Franca (SP).

No local uma grande quantidade de garrafas com azeite falsificado. O galpão de fachada funcionava na Rua João Batista Martins, no Jardim Anita. Segundo o que foi apurado, os suspeitos usavam uma mistura de óleo vegetal.

Após receber denúncias anônimas, os policiais chegaram ao endereço onde quatro pessoas foram detidas. Segundo a polícia, a produção era feita com a retirada de rótulos de garrafas de seis marcas proibidas pelo Ministério da Agricultura. Os envolvidos faziam a remarcação e colocação de rótulos da marca Vila Rica cujo endereço consta em Franca, porém não existe.

“O que nós podemos verificar que tem alguns estiletes e canivetes que eles raspavam os rótulos e tem fitas adevisas colando rótulos novos. Em ambiente que não tem nenhuma condição para essa atividade” disse o fiscal, André Szabo.

Foram pelo menos 20 mil litros apreendidos e o todo produto será descartado no aterro sanitário de Franca. Ainda de acordo com fiscal, André Szabo, “o azeite tem os benefícios à saúde, o óleo vegetal é mais condenável”

Ouça a entrevista:

O investigador, Aderson, lembrou que “recentemente em Guarulhos teve uma apreensão grande desse produto então acredito que eles migraram para Franca e começaram a fazer isso aqui”.

Sobre os envolvidos ele acrescentou que “um é caminhoneiro estava fazendo o frete, outro estava raspando os rótulos das garrafas dessas seis marcas que eu disse para trocar pelo outro rótulo e os outros dois parecem que são os encarregados. O responsável por tudo não estava aqui, mas nós já temos a identificação dele”.

Ouça a entrevista:

O repórter Marcos de Paula acompanhou pela Rádio Imperador e portal Pop Mundi todos os detalhes da apreensão  e como era feita a falsificação do produto.

Veja:

Os envolvidos foram levados a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) onde serão ouvidos pelo delegado Márcio Murari que vai decidir quais serão os crimes que serão enquadrados.

Fotos: Marcos de Paula / Pop Mundi