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As limitações do dia-a-dia não podem cortar sua esperança; reflita

Autor: Thiago Rocioli

Fonte:

24/10/2019

“Não permita que as limitações do presente sufoquem as possibilidades do seu futuro!” disse Mário K. Simões. Tudo é transitório. A gente se acostumou a não levar a sério o tempo. O tempo passa tão veloz e os dias se amontoam e se atropelam bem à nossa frente, que deixamos que ele corra mesmo e nem nos damos ao trabalho de procurar acompanhar. Muito menos de andar no nosso tempo.

Na verdade, a gente fica mesmo é da mesma maneira que o tempo, deixando que as pessoas passem em nossa vida. Não nos apegamos mais às pessoas. Os amores são passageiros. Nós nos demos conta que não precisamos nos esforçar. A cada dia ficamos menos exigentes e pouco lutamos. É mais fácil jogar fora o que não está funcionando e adquirir outro. Mais novo ou mais fresquinho. Ou mais jovem. Ou diferente. Ou que ainda não experimentamos. Ou de outra cor ou de outro cheiro ou de outro lugar. Ou, enfim, já não importa muito se envolver, prender-se às histórias, nem em discutir a relação. Por quê? Porque já não há amor de verdade que supere tudo e que se reinvente ao longo do tempo.

Tudo é voraz. É tudo volátil. É tudo consumível. E descartável. Reinventamos os sentimentos e os tornamos intensos, mas rasos o suficiente para não permanecer a tempo nada que gere além de intenso prazer, nada que se construa com profundidade e que, ao terminar, não cause dor. E sem esse apego, aos poucos, vamos nos tornando, de certa maneira, insensíveis. Chego a duvidar de que daqui a pouco a gente consiga entender a profundidade dos sentimentos ou mesmo de sentir de verdade.

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