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Morte de general iraniano gera tensão entre líderes mundiais

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

03/01/2020

Líderes em todo o mundo temem a escalada da violência no Oriente Médios depois da morte do general iraniano Qassem Soleimani, em um bombadeio autorizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um aeroporto de Bagdá, nesta sexta-feira (3).

Um oficial militar dos Estados Unidos afirmou que o principal homem do Irã no Iraque teria sido morto por um tiro de precisão de um drone. Trump afirmou que Soleimani deveria ter sido morto há muito tempo. Várias autoridades ligadas à área de relações exteriores e assuntos internacionais de diversos países mostraram preocupação com o aumento da tensão no Oriente Médio.

Ataque 

O bombardeio foi ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, três dias depois do ataque de manifestantes pró-Irã à embaixada americana na capital do Iraque. O general iraquiano Qasem Soleimani era o chefe da Guarda Revolucionária do Irã. O aiatolá Ali Khamenei pediu, na manhã de hoje (3), vingança.

Alerta 

A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira por pró-iranianos, apelou hoje (3) aos seus cidadãos que deixem o Iraque "imediatamente". O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.

A representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque "que partam de avião o mais rápido possível" ou saiam "para outros países por via terrestre". As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.

O assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa "uma escalada perigosa da violência", disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi. "Os Estados Unidos - e o mundo - não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno", afirmou Nancy Pelosi em um comunicado.

A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general durante ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdá. A ação norte-americana também visou o "número dois" da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado. Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional.

Informações da Agência Brasil.