O governo de São Paulo anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (24), que as aulas vão ser retomadas a partir do dia 8 de setembro. A proposta prevê o retorno geral das aulas presenciais, em conjunto para todas as cidades, a partir 8 de setembro – pelo plano, nessa data, o estado estará há 28 dias na fase amarela de flexibilização da economia; as aulas só serão retomadas se todas as regiões do estado estiverem há 28 dias na fase amarela de flexibilização da economia; retomada das aulas presenciais para todas as etapas escolares – creches, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; retorno para redes públicas e privadas; no ensino técnico, no profissionalizante e no superior, os alunos formandos poderão ter aulas nos laboratórios para cumprir seus créditos e concluir os cursos – no geral, o ensino superior terá regras específicas e ligadas ao Plano São Paulo; três etapas de retomadas das aulas: a 1ª será com 35% dos alunos, a 2ª com 70% e a 3ª e última com 100% dos alunos estudantes que ainda não estiverem indo às escolas deverão continuar assistindo às aulas on-line.
É necessário que haja ainda protocolos de higiene e distanciamento devem ser cumpridos pelas instituições distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes – mas esse distanciamento tem exceções, como nas creches, já que não há como aplicar a medida entre bebês e cuidadores (a orientação para tais casos, entretanto, não foi apresentada pelo governo); disponibilização, pelo Governo de SP, de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos funcionários das escolas; distribuição de máscaras aos estudantes e funcionários – o uso será obrigatório, e o aluno não poderá permanecer na escola se estiver sem máscara; professores pertencentes ao grupo de risco deverão seguir com as atividades de forma remota; medição da temperatura dos estudantes na entrada da escola – os pais também deverão medi-la antes de seus filhos saírem de casa, e, caso ela esteja acima de 37,5°, a recomendação é não ir à escola; proibição do uso dos bebedouros, que são comuns em escolas – será fornecida uma caneca aos estudantes e todos os profissionais intervalos e recreios em revezamento de turmas e com horários alternados; e horários de entrada e saída organizados para evitar aglomeração – e preferencialmente fora dos horários de pico do transporte público.
"É importante falar aqui que este protocolo não é para rede estadual, e, sim, para o sistema educacional do estado de São Paulo, desde a educação infantil até o ensino superior, que somam esses 13,3 milhões, incluindo o que a gente chama de educação suplementar aqui, que são cursos de inglês, e outros cursos livres que são propostos por inúmeras instituições", disse Rossieli Soares.
Em fase final de recuperação após contrair o coronavírus e ser hospitalizado na UTI, o secretário participou da coletiva virtualmente. Rossieli afirmou que a retomada foi projetada para a segunda semana de setembro para que as instituições e gestores públicos tenham tempo de preparo.