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Prefeito e Acif reagem após regressão para a fase vermelha; Veja!

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

03/03/2021

A regressão da região de Franca para a fase vermelha do Plano São Paulo gerou reações após o anúncio feito na tarde desta quarta-feira (3) pelo governador João Doria (PSDB).

Mesmo tendo índices suficientes para continuar na fase laranja e dessa forma manter as atividades comerciais em funcionamento com restrições, a região foi colocada em igual situação de outras regiões onde os números são bem diferentes.

Pelas redes sociais através de sua página oficial em vídeo o prefeito Alexandre Ferreira (MDB) criticou ‘eu não posso concordar com o rebaixamento de Franca, de nossa cidade, para a fase vermelha do Plano São Paulo. Até porque nós temos índices suficientes para permanecer na fase laranja’.

Alexandre ainda acrescentou ‘nos últimos dias ao contrário do Estado, o número de casos em Franca vem caindo’. E ainda apresentou gráficos sobre o monitoramento dos casos de coronavírus na cidade.

E enfatizou ‘vamos estudar meios legais até sexta-feira para manter Franca na fase laranja’. E por fim alertou ‘fechar a cidade, gente, vai provocar um colapso social irreparável’.

Veja o que ele disse:

VACINAÇÃO

Nesta semana o prefeito já havia antecipado com exclusividade em entrevista ao apresentador Marcelo Valim pelo programa Patrulha da Cidade que diariamente vai ao ar das 5h às 8h pela Rádio Imperador e portal Pop Mundi sobre as iniciativas de compras de vacinas.

Alexandre disse que está em conjunto com o Consórcio de Municípios da Mogiana (COMAM) e com apoio da Frente Nacional dos Prefeitos para iniciar a aquisição de mais doses de vacinas contra a doença.

Ouça a entrevista:

COMÉRCIO

A principal entidade representativa do comércio também se manifestou na tarde de hoje (3) em nota oficial contrária a decisão do Estado ao regredir a região para a fase vermelha, etapa que impacta diretamente a geração de renda e empregos.

O comunicado da Associação do Comércio Indústria de Franca (ACIF) informa que ‘os últimos dados apurados pelo IE-ACIF (Instituto de Economia da Associação do Comércio e Indústria de Franca) na data de hoje, 03 de março de 2021, apontam o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca na fase laranja, com taxa de ocupação de leitos estabelecida em 63,4%, ou seja, abaixo da média de ocupação do próprio Estado de São Paulo, correspondente a 76,3%.

E ainda aponta que ‘o indicador de internações por 100 mil habitantes no referido DRS está classificado com valor 36, dentro dos parâmetros de fase amarela. Os demais indicadores (Casos e Óbitos) ainda classificam Franca na fase laranja, estando o indicador “Casos por 100 mil habitantes” estabelecido em 387 e “Óbitos por 100 mil habitantes” em 9’

VEJA O CONTEÚDO NA INTEGRA:

Nota Oficial

A ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca) se manifesta contra a regressão da cidade de Franca à fase vermelha do Plano São Paulo. Desde o início da pandemia, a entidade tem se colocado a favor das medidas sanitárias de contenção do novo coronavírus e atuado como agente propagador de boas práticas com o intuito de preservar vidas, empresas e empregos. Neste sentido, sua posição continua a mesma. A manifestação desfavorável à regressão diz respeito à situação do município em relação aos índices exigidos pelo próprio Plano São Paulo.

Os últimos dados apurados pelo IE-ACIF (Instituto de Economia da Associação do Comércio e Indústria de Franca) na data de hoje, 03 de março de 2021, apontam o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca na fase laranja, com taxa de ocupação de leitos estabelecida em 63,4%, ou seja, abaixo da média de ocupação do próprio Estado de São Paulo, correspondente a 76,3%. O indicador de internações por 100 mil habitantes no referido DRS está classificado com valor 36, dentro dos parâmetros de fase amarela. Os demais indicadores (Casos e Óbitos) ainda classificam Franca na fase laranja, estando o indicador “Casos por 100 mil habitantes” estabelecido em 387 e “Óbitos por 100 mil habitantes” em 9.

A ACIF não vem a público para atacar as normas sanitárias postas, mas contestar mudanças abruptas nas regras estabelecidas pelo próprio Governo do Estado, o que gera insegurança e instabilidade. A entidade buscará, por meio da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), uma interlocução com o Governo do Estado para que não se aplique, de forma injusta, restrições uniformes para realidades distintas.

Foto: Reprodução