Com o contrato de aluguel do imóvel encerrado no mês de abril deste ano, o Centro Pop, pode não ter o mesmo renovado. Atualmente localizado na Avenida Hélio Palermo, existem pelo menos quatro locais que estão sendo avaliados pela secretaria de Ação Social, para a transferência do Centro Pop, que presta atendimento aos moradores de rua.

Custando R$ 8 mil mensais aos cofres da Prefeitura, o secretário Vanderlei Tristão disse em entrevista ao repórter Renato Valim, que não é favorável à renovação. "Estou aguardando uma posição definitiva da Administração, mas a minha posição é para que não seja renovado esse contrato. Nós estamos buscando um local em que possa ser colocado o Centro Pop, mas que seja nosso, público, para acabar com a despesa", disse. 

Outra situação que explica ainda a possibilidade de não renovação do contrato atual do espaço é a dificuldade financeira que a pasta enfrenta para destinar verbas para entidades assistenciais da cidade que passam por problemas financeiros para manter os atendimentos, como por exemplo, os asilos. “Nós estamos tentando desesperadamente cortar recursos para atender essa demanda dos asilos e esperamos em breve divulgar esse novo percentual de reajuste aos asilos”, ouça abaixo.

Polêmica

Recentemente, o possível fechamento do Centro Pop causou polêmica envolvendo os moradores de rua e autoridades da cidade, na Câmara de Vereadores. Na ocasião, o Promotor de Justiça, Paulo César Correa Borges, destacou a importância em discutir as políticas relacionadas aos moradores em situação de rua.

Para ele, “Os equipamentos que existem são deficitários e também há uma dificuldade de identificar o número exato dos moradores de rua em Franca, na medida que a cada momento se divulga um número”, disse.

De acordo com último levantamento feito pela Secretaria de Ação Social, há pelo menos 317 moradores vivendo em situação de rua na cidade, isso sem contar as pessoas que chegam de outros municípios.